Na modernidade ocidental, actualmente, reciclam-se velhos-novos paradigmas e imagens da infância, que é importante conhecer e caracterizar porque são responsáveis pelo processo de invisibilidade das crianças e da sua realidade social. Apesar de não serem divisões simbólicas estanques, são dispositivos de interpretação que se revelam no plano da justificação da acção dos adultos com as crianças. É preciso ter em conta os factores de heterogeneidade que geram essas divisões. Podemos sintetizar esses paradigmas nos seguintes (Tomás, 2006): Paradigma do Paternalismo, da Propriedade e da Domesticação; Paradigma da Protecção e do Controlo; Paradigma da Periculosidade e Paradigma da Periculosidade; e 4. Paradigma da biologização, genetização e medicalização. Ajudam-nos a compreender a medida que a polícia britânica quer adoptar.
Estamos diante de um essencialismo genético, que é uma forma reducionista de tentar explicar os fenómenos apenas do ponto de vista biológico ou genético. Porque não atacar as causas da violência e da delinquência, como o desemprego, a precariedade, a falta de habitação, a falta… de tanta coisa!
No mundo globalizado em que vivemos torna-se vital discutir a temática dos direitos da criança. Este blog pretende... dentro do possível...contribuir para essa discussão a partir da Sociologia da Infância.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Infância num tubo de ensaio
No Reino Unido, a polícia pretende “como medida preventiva” afirma, recolher amostras de ADN das crianças que frequentam o 1º ciclo cujo comportamento demonstre algum risco de poderem tornar-se criminosos.
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