Em Dezembro de 2007, foi divulgado o relatório do programa da PSP “Escola Segura”, que indica que dois por cento das 7 000 ocorrências registadas no interior e exterior das escolas portuguesas no ano lectivo 2006/2007, dizem respeito a situação de porte de arma, o que corresponde a cerca de 140 casos num ano.
As discussões recentes na sociedade portuguesa pautam-se pelas recentes notícias de violência na escola. Não é uma problemática recente mas assume hoje contornos complexos...mais que não seja pelo processo de mediatização a que está actualmente sujeita. Não se trata de um problema individual, de x aluno e y professor ... mas trata-se relacionar a violência na escola como um problema colectivo e de pensar a escola no seu todo, como um espaço de exercício de cidadanias.
As discussões recentes na sociedade portuguesa pautam-se pelas recentes notícias de violência na escola. Não é uma problemática recente mas assume hoje contornos complexos...mais que não seja pelo processo de mediatização a que está actualmente sujeita. Não se trata de um problema individual, de x aluno e y professor ... mas trata-se relacionar a violência na escola como um problema colectivo e de pensar a escola no seu todo, como um espaço de exercício de cidadanias.
2 comentários:
Provavelmente, não é um problema do professor y e do aluno x. Mas será, com toda a certeza, um problema do poder actual do professor vs. o poder actual do aluno. A grande verdade é que inverteram os braços da balança do poder... e agora quem sofre? e no futuro?
Paulo Rodrigues
Obrigada pelo comentário. Parece-me que a temática do poder é muito importante. No entanto, não concordo com a afirmação de que as crianças têm poder. Penso que é necessário e cada vez mais urgente combater uma lógica adultocêntrica, pautada por uma pretensa homogeneidade, que assenta em dicotomias, por exemplo adulto/criança, em hierarquias, na exclusividade do papel do adulto como produtor de conhecimento.
Postar um comentário