quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Direito à Saúde: a diferença que o dinheiro faz


Segundo o Artigo 24.º, n.º1 da convenção dos Direitos da Criança: "Os Estados Partes reconhecem à criança o direito a gozar do melhor estado de saúde possível e a beneficiar de serviços médicos e de reeducação. Os Estados Partes velam pela garantia de que nenhuma criança seja privada do direito de acesso a tais serviços de saúde." No entanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou recentemente (28 de Agosto) o relatório intitulado Suprir o fosso numa geração: instaurar a equidade na saúde agindo sobre as determinantes sociais da saúde, onde se destaca-se as discrepâncias relativas à esperança média de vida entre países (uma criança do Lesoto viverá menos 42 anos do que uma outra no Japão) e no interior dos mesmos (uma criança nascida nos arredores de Glasgow, na Escócia, tem uma esperança de vida 28 anos inferior à de uma outra nascida a 13 quilómetros de distância) .
O relatório aponta os aspectos sociais como as causas para estas discrepâncias, afirmando que "a injustiça social mata em grande escala". Veja-se o caso português, com os cortes orçamentais e a tentativa de privatização do sector da saúde...



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